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quarta-feira, 30 de março de 2011

Reflexão - "De volta a vaca fria"


Apresento uma matéria vinculada na mídia e a reflexão do pesquisado da área de segurança pública, José Luiz Gonçalves da Silveira.
Apresento uma matéria vinculada na mídia e a reflexão do pesquisado da área de segurança pública, José Luiz Gonçalves da Silveira.

"De volta a vaca fria"
As medidas compõem um discurso recorrente, eles costumam não sair do campo elucubrativo... mas acredito que estamos melhorando... Há casos que já percorreram muitas etapas do planejamento até a ação.
Um dos problemas reside na falta de um diagnóstico inicial, que visa dar consistência ao planejamento, torná-lo participativo e angariar o compromisso dos órgãos e dos profissionais envolvidos.
Antecipar um Plano, sem os cuidados metodológicos mínimos, dão um "ar" de prepotência e se afasta do foco no resultado.
Assim, estará fadado a não atingir alguns (talvez muitos) de seus objetivos e, principalmente, expressar em suas ações e decisões os compromissos assumidos.
O passo inicial é uma mudança nos estilos de liderança predominantes nas organizações, fortemente influenciado da cultura organizacional vigente até então.
Percebo um claro consenso de onde precisamos chegar, mas não está claro o caminho a trilhar, influenciado por não saber/identificar de onde estamos partindo.

Abaixo notícia comentada!


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PARÁ DEBATE SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO


O secretário de Segurança Pública do Estado, Luiz Fernandes Rocha, participou, na manhã desta segunda-feira, 28, de uma audiência pública promovida pela Assembléia Legislativa do Estado, em Belém. A reunião, solicitada pelo deputado estadual Divino dos Santos, atual presidente da Comissão Permanente de Prevenção às Drogas da Alepa, contou com a presença de diversos parlamentares, representantes da sociedade civil e dirigentes do Sistema Estadual de Segurança Pública.
"Nosso objetivo maior é estabelecer um fórum de discussão mais amplo onde legisladores, autoridades e cidadãos paraenses possam debater temas importantes para a sociedade, como a violência, a criminalidade e a segurança no Estado do Pará", frisou o deputado Divino dos Santos, que abriu os pronunciamentos feitos durante a sessão. A cúpula da segurança pública do estado reforçou as diretrizes do atual governo para o combate à criminalidade - que inclui o reaparelhamento das polícias, a valorização da atividade policial e a implantação de uma cultura de paz - e expôs o cronograma de ações que prevê o trabalho integrado dos organismos de segurança (polícias Civil, Militar, rodoviária federal e estadual e Guarda Municipal).
"É preciso combater de forma enérgica e rigorosa o tráfico de drogas, que patrocina o crime no nosso Estado. Durante anos, vários governos se omitiram e ignoraram a gravidade deste tema. Por isso louvo a iniciativa desta Casa e do deputado Divino dos Santos, de promoverem esse debate", discursou o deputado Celso Sabino. O representante do Tribunal de Justiça do Estado, juiz Raimundo Moisés Flexa, reforçou o posicionamento dos parlamentares. "Não há política de segurança pública no país e é preciso dar uma resposta urgente e imediata à sociedade para o problema da violência e da criminalidade".
"Esse mal chamado tráfico de drogas tem destruído famílias e gerações de jovens e, principalmente, a perspectiva de vida de um número absurdo de pessoas", comentou o presidente do Comitê das ONGS Antidrogas do Pará, Walmir Gomes. "Essa audiência deve resultar em ações concretas, e, nesse contexto, cada um de nós tem um papel importante no enfrentamento à criminalidade. Famílias, escolas, igrejas e os poderes constituídos podem, juntos, mudar o cenário atual do tráfico de entorpecentes no Pará", ressaltou o delegado da Polícia Federal Raimundo Soares de Freitas.
"O combate à criminalidade tem dois divisores: a promoção de políticas públicas e sociais e a ação mais repressiva para o enfrentamento à violência gerada pelo tráfico de drogas. Nesse aspecto, a união de esforços das polícias, do Ministério Público e do Judiciário é essencial", destacou o promotor de justiça Luiz Márcio Teixeira.
Diante das considerações feitas pelos parlamentares, o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, citou os fatores que contribuem para a "deterioração da ordem pública, como a consolidação do mercado de drogas ilícitas e a baixa efetividade do sistema de justiça criminal". Entre as medidas que visam conter o avanço da criminalidade no estado, destacou a reestruturação da inteligência policial, a aproximação das diversas corregedorias do Sistema de Segurança Pública, a integração das informações e do planejamento operacional entre as forças policiais e a implantação de políticas de prevenção social da criminalidade.
Para o combate específico ao tráfico de drogas, Luiz Fernandes informou que a Segup já está promovendo uma grande reestruturação na atividade de inteligência do Sistema de Segurança, além do levantamento completo dos pontos de vendas de drogas e do cumprimento de um número expressivo de mandados de prisão.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Luiz Fernandes Rocha, participou, na manhã desta segunda-feira, 28, de uma audiência pública promovida pela Assembléia Legislativa do Estado, em Belém. A reunião, solicitada pelo deputado estadual Divino dos Santos, atual presidente da Comissão Permanente de Prevenção às Drogas da Alepa, contou com a presença de diversos parlamentares, representantes da sociedade civil e dirigentes do Sistema Estadual de Segurança Pública.
"Nosso objetivo maior é estabelecer um fórum de discussão mais amplo onde legisladores, autoridades e cidadãos paraenses possam debater temas importantes para a sociedade, como a violência, a criminalidade e a segurança no Estado do Pará", frisou o deputado Divino dos Santos, que abriu os pronunciamentos feitos durante a sessão. A cúpula da segurança pública do estado reforçou as diretrizes do atual governo para o combate à criminalidade - que inclui o reaparelhamento das polícias, a valorização da atividade policial e a implantação de uma cultura de paz - e expôs o cronograma de ações que prevê o trabalho integrado dos organismos de segurança (polícias Civil, Militar, rodoviária federal e estadual e Guarda Municipal).
"É preciso combater de forma enérgica e rigorosa o tráfico de drogas, que patrocina o crime no nosso Estado. Durante anos, vários governos se omitiram e ignoraram a gravidade deste tema. Por isso louvo a iniciativa desta Casa e do deputado Divino dos Santos, de promoverem esse debate", discursou o deputado Celso Sabino. O representante do Tribunal de Justiça do Estado, juiz Raimundo Moisés Flexa, reforçou o posicionamento dos parlamentares. "Não há política de segurança pública no país e é preciso dar uma resposta urgente e imediata à sociedade para o problema da violência e da criminalidade".
"Esse mal chamado tráfico de drogas tem destruído famílias e gerações de jovens e, principalmente, a perspectiva de vida de um número absurdo de pessoas", comentou o presidente do Comitê das ONGS Antidrogas do Pará, Walmir Gomes. "Essa audiência deve resultar em ações concretas, e, nesse contexto, cada um de nós tem um papel importante no enfrentamento à criminalidade. Famílias, escolas, igrejas e os poderes constituídos podem, juntos, mudar o cenário atual do tráfico de entorpecentes no Pará", ressaltou o delegado da Polícia Federal Raimundo Soares de Freitas.
"O combate à criminalidade tem dois divisores: a promoção de políticas públicas e sociais e a ação mais repressiva para o enfrentamento à violência gerada pelo tráfico de drogas. Nesse aspecto, a união de esforços das polícias, do Ministério Público e do Judiciário é essencial", destacou o promotor de justiça Luiz Márcio Teixeira.
Diante das considerações feitas pelos parlamentares, o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, citou os fatores que contribuem para a "deterioração da ordem pública, como a consolidação do mercado de drogas ilícitas e a baixa efetividade do sistema de justiça criminal". Entre as medidas que visam conter o avanço da criminalidade no estado, destacou a reestruturação da inteligência policial, a aproximação das diversas corregedorias do Sistema de Segurança Pública, a integração das informações e do planejamento operacional entre as forças policiais e a implantação de políticas de prevenção social da criminalidade.
Para o combate específico ao tráfico de drogas, Luiz Fernandes informou que a Segup já está promovendo uma grande reestruturação na atividade de inteligência do Sistema de Segurança, além do levantamento completo dos pontos de vendas de drogas e do cumprimento de um número expressivo de mandados de prisão.
Fernandes falou ainda sobre os novos projetos para a área, como a implantação da Divisão de Homicídios, a modernização e terceirização do atendimento do Centro Integrado de Operação (CIOP) e a aquisição de 1.200 novos veículos para os órgãos de segurança em todos os municípios paraenses. Também estão previstas a compra de 4 helicópteros para potencializar e assegurar uma resposta imediata às ações operacionais das polícias, a criação da Base do Grupamento Fluvial Integrado e da Unidade Pró-Paz (UPP) e a realização de concurso público para 1.060 policiais militares e 500 civis.
Até o final deste ano, os investimentos em segurança pública realizados pelo Governo do Estado devem chegar a aproximadamente R$ 140 milhões, segundo o titular da Segup.
Lene Alves - Ascom/Segup

Fonte da notícia: http://policiacivildopara.blogspot.com/2011/03/assembleia-legislativa-do-para-debate.html