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Os conteúdos aqui postados devem ser exclusivamente para o enriquecimento intelectual e não se ater no cunho político partidário ou ofensivo a condução das políticas públicas de segurança. O objetivo principal é propor soluções e não o simples rechaçar.

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Vídeo Monitoramento Urbano Reduz Incidência de Crimes no Município de Chapecó

As tecnologias estão cada vez mais auxiliando a segurança pública. A eficiência gerada ao serviço pode ser um fator importante na prevenção, controle e comabete a criminalidade. Várias são as ações empregadas, mas a mensuração dos resultado é fato preponderante na capilarização das boas soluções encontradas.
Veja o que o vídeo monitoramento vem possibilitando à segurança pública em Chapecó. É importante destacar que novas funcionalidades ainda podem ser incorporadas aos sistemas existentes e aumentar ainda mais na eficiência do serviço prestado a sociedade.
Segundo a site da Polícia Militar uma avaliação realizada pela Central de Vídeo Monitoramento da Polícia Militar sobre a eficiência do uso das novas tecnologias na segurança do município de Chapecó revelou que os índices de criminalidade nos locais de abrangência das câmeras diminuíram significativamente.
De acordo com o chefe da Central Regional de Emergência (CRE), major Ademar Casanova, a análise foi feita através de um levantamento comparativo realizado em relação à quantidade de ocorrências registradas depois da instalação das câmeras e o mesmo período de meses antes da instalação. “As câmeras auxiliam não só na resolução de ocorrências, como também na prevenção, pois inibem a ação de pessoas má intencionadas”, explicou o major.

As câmeras de monitoramento foram instaladas em Chapecó no mês de outro de 2009, em 21 pontos da cidade. Ainda há 10 câmeras a serem instaladas, sendo que os postes já foram colocados em bairros e entradas e saídas de Chapecó, e agora falta apenas a liberação das linhas de internet, que serão feitas por uma empresa de telefonia, para posterior instalação dos equipamentos. “Há uma linha de internet ADSL em cada uma das câmeras, e através dela as imagens captadas são enviadas a CRE, onde são monitoradas pelos policiais militares”, explicou Casanova.
Então previstas 39 câmeras de monitoramento para Chapecó até o final do processo, já que mais oito estão sendo adquiridas pelo governo do Estado, e também deverão ser instaladas nos bairros da cidade.
TABELA DE AVALIAÇÃO DE INCIDÊNCIA DE OCORRÊNCIAS POLICIAIS


APÓS INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE VIDEOMONITORAMENTO URBANO – COM 21 CÂMERAS

domingo, 11 de julho de 2010

A Tecnologia contra o Crime no Sistema Prisional

Por: Rodnei Passareli da Luz ( Agente Penitenciário) 
Aluno de Análises Criminais – SENASP/EAD


Não é de agora que os governos e empresas privadas vêm se utilizando da tecnologia para combater a criminalidade. Um exemplo disso é o Sistema de Informação Geográfica, conhecido na linguagem técnica como SIG. “O SIG oferece recursos para desenvolvimento de aplicativos onde a informação geográfica presente é manipulada de acordo com as necessidades do usuário, através de recursos de programação que possibilita o desenvolvimento de aplicativos personalizados com ambientes funcionais específicos” (Câmara,1995). Em resumo são os mesmos sistemas do tipo rastreamento via satélite, já usados pelas empresas privadas para evitar o roubo de cargas e de caminhões e pelos governos quando o problema se trata de mapeamento da criminalidade, servindo como exemplo o desmatamento ilegal de áreas protegidas e etc.

E foi com base nessa tecnologia que foi sancionada no último dia 15 de junho 2010, pelo presidente Lula, a lei 12.258, que altera a lei de Execução Penal 7210/84 e permite o monitoramento eletrônico do condenado que cumpre pena em regime aberto. Já testado em vários Estados da Federação, o sistema de monitoramento funciona como um GPS. O condenado será equipado com tornozeleira ou pulseira, e este mecanismo indicará a distância, o horário e a localização de seu usuário e outras informações úteis à fiscalização judicial. Na verdade, ao aprovar esta lei o governo busca resolver dois grandes problemas, o primeiro seria relacionado a super lotação das cadeias brasileiras e o segundo ao custo de um preso para o Estado que cairia de R$ 1,5 mil para R$ 400,00 que é o custo médio de um rastreador.

Mas para quem achou que uma pulseira de rastreamento seria uma boa idéia para a solução dos problemas carcerários no Brasil, a OAB já estuda a questão para saber se esta medida realmente é constitucional e se não fere a dignidade da pessoa. E para concluir, como profissional da Segurança Pública do Estado de Santa Catarina, o que vejo é um certo otimismo dos condenados em relação a esta medida, afinal o desejo da liberdade mesmo monitorada não parece ser vista por eles como injúria.