Bem vindos ao espaço colaborativo de Segurança Pública!.

Este espaço é para incentivar a preparação e publicação de artigos em eventos destinados a publicação científica.

O intuito é que se apresentem ideias e se construa de forma compartilhada, com ajuda de críticas e sugestões dos colaboradores, artigo para posterior envio para congresso, seminários, workshops e revistas especializadas.

Os conteúdos aqui postados devem ser exclusivamente para o enriquecimento intelectual e não se ater no cunho político partidário ou ofensivo a condução das políticas públicas de segurança. O objetivo principal é propor soluções e não o simples rechaçar.

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sábado, 19 de novembro de 2011

Tipos de Inteligente para ser produtivo

Confira como as inteligências linguística, lógico-matemática, espacial, interpessoal e intrapessoal podem ajudar você e sua empresa a serem mais produtivos

Quem é mais produtivo também é mais inteligente? Talvez um não seja sinônimo do outro, mas fazer as diversas inteligências trabalharem a seu favor para ganhar mais produtividade, é um primeiro sinal de inteligência.
As inteligências linguística, naturalista, lógico-matemática, espacial, corporal sinestésica, musical, interpessoal e intrapessoal, que fazem parte da Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM), criada em 1985 pelo psicólogo Howard Gardner, apontam as habilidades que podem ser desenvolvidas ou combinadas de maneira única em cada pessoa.
Gardner, que também é professor de cognição e educação na Harvard Graduate School of Education, defende que todas as pessoas são dotadas destes oito tipos de inteligência, e que as pessoas são consideradas inteligentes pela capacidade que têm de resolver problemas. 

Dos oito tipos de inteligência, cinco delas, se bem trabalhadas, podem melhorar a produtividade na carreira e dentro das empresas. Confira:
Inteligência linguística - Diminui os ruídos da comunicação e aumenta a produtividade do grupo.
Identifique: profissionais com essa inteligência possuem habilidades com os sons, ritmos e significados das palavras. Demonstram percepção especial das diferentes funções da linguagem e são capazes de convencer ou transmitir ideias facilmente.
Ganhos: o desenvolvimento dessa capacidade é fundamental para garantir a transmissão precisa e eficiente de mensagens para as demais pessoas.
 
Inteligência lógico-matemática – Organização em primeiro lugar
Identifique: pprofissionais com capacidade de explorar relações, categorias e padrões, pela manipulação de objetos ou símbolos. Conhecidos pela facilidade para contar e fazer cálculos, são pessoas mais organizadas por natureza. Sabem onde guardam tudo-, o que facilita a recuperação das informações.
Ganhos: Altos níveis de produtividade por conta da organização. Os chefes podem usar esse talento para incentivar a disseminação dessas técnicas para toda a equipe.
Inteligência espacial – Estações de trabalho organizadas e limpas
Identifique: profissionais com percepção visual e espacial precisa.
Ganhos: Pessoas com essa inteligência gostam de manter suas estações de trabalho organizadas e limpas, o que contribui para sua própria produtividade e dos demais, não invadindo o espaço alheio.
Inteligência interpessoal – Resultados mais rápidos e maior produtividade
Identifique: são profissionais que entendem e respondem adequadamente a reações, intenções, desejos, temperamentos e motivações.
Ganhos: execução de um trabalho com mais eficiência. Conquista da parceria e confiança de outras pessoas. Resultados mais rápidos e maior produtividade.
Inteligência intrapessoal – Atitude produtiva
Identifique: capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e lançar mão desse conhecimento para resolver problemas.
Ganhos:  reconhecimento das próprias limitações, pensando em formas de superá-las com eficiência. Minimizar fraquezas que possam atrapalhar um projeto ou a equipe.

Como as empresas podem ser produtivas com as diversas inteligências
Nas organizações, a Teorias das Inteligências Múltiplas (TIM) pode ser útil na hora de recrutar e migrar funcionários para outras funções. Em entrevista recente a revista HSM Management, edição 87 de Julho-Agosto de 2011, Gardner falou do uso da teoria para identificar líderes nas organizações e alertou que bons técnicos nem sempre serão grandes gestores – pode lhes faltar a inteligência interpessoal.
A boa notícia é que o aperfeiçoamento da inteligência interpessoal - assim como a intrapessoal -, pode ser feito a qualquer momento, de acordo com a declaração do psicólogo para uma entrevista a revista Veja, em 2007.
Além disso, a teoria valoriza a eficiência com que as pessoas resolvem os problemas, mesmo que de um jeito diferente do tradicional. As organizações que destacam isso em seus profissionais automaticamente ganham na produtividade, afinal um time multitalentoso e multidisciplinar pode chegar a uma solução inovadora mais rápido.
A valorização de cada profissional pelo seu talento único também acarreta no aumento da autoestima do grupo, pois profissionais motivados e seguros de suas capacidades produzem ainda mais e melhor.
O treinamento das inteligências
Um dos maiores desafios é como afiar capacidades que estão adormecidas em um indivíduo. Kátia Stocco Smole, doutora em educação e diretora da instituição de treinamento de professores Mathema, diz que o melhor jeito de ensinar é quando se utiliza habilidades que a pessoa já tem.
“As inteligências não atuam separadas, uma estimula a outra. A teoria das inteligências múltiplas é um dos fundamentos de nosso treinamento, pois são necessários todos os tipos de estímulos para abordar a matemática, pode ser até por meio das artes. Essa teoria abre uma porta muito otimista para os alunos, ao apostar que todo mundo é capaz de aprender”.
Na opinião de Celso Antunes, especialista em cognição, esta teoria pluralizou o uso de formas de expressão e veio dar asas às competências humanas. “O aluno não precisa materializar o que aprendeu apenas por meio de um texto, mas por outras alternativas à inteligência linguística, por exemplo:
• médias e gráficos – inteligência lógico-matemática
• fotos e desenhos – inteligência  espacial
• jograis e trovas – inteligência musical ou sonora, entre outras”.

Fonte: HSM

domingo, 6 de novembro de 2011

Participação de alunos em fóruns do curso “Uso de Informação na Segurança Pública da SENASP”


Várias perguntas referentes a padronização de dados, construção de sistemas, investimentos em tecnologias e uso das informações para dar suporte as ações profissionais e análise para tomada de decisão.
Estas são algumas das respostas postadas
Temos observado é que a produção deste conhecimento específico quando deparado com a realidade vem abaixo, devido uma série de fatores que antes não eram observados, a produção de números nem sempre bate com a realidade, temos o exemplo aqui de Joinville - Santa Catarina, que os números por si só não pode ser considerados como conhecimento, mas sim com sua real utilização e confronto com a realidade, aqui em Joinville foi implantado um serviço em que no início atendíamos apenas o roubo a comércio e a residência, onde é feito a visita em até 48 horas após o fato para a coleta de melhores dados e possível reconhecimento, traçando desta maneira os modos operante, horários de vulnerabilidade, possíveis vítimas e principalmente tornando-se à memória do Batalhão, pois nosso trabalho não fica apenas na nossa mesa ou vai a conhecimento apenas dos escalões superiores, também fomentamos os mais interessados, que são os policias que estão na linha de frente. Trabalhamos com a melhor coleta de dados e a distribuição do conhecimento produzido, a qual já deu ótimos resultados diminuindo o índice destes crimes, quando identificados os agentes ou veículos suspeitos, damos efetividade a estas informações, foi verificado que direcionando uma pequena fração da tropa, dois ou quatro policiais para atuar na coleta destes dados e transformando em informações as quais é compartilhada com todos a qual vem ser agregado novos dados transformando assim em um conhecimento geral, facilitando na prevenção dos crimes e na captura dos agentes, sendo que após a captura estes não responde por apenas um delito, mas sim por todos delitos que cometeram, tendo em vista que geralmente este é pego em flagrante em um crime e responde por todos os outros de sua autoria, levando assim ao conhecimento do judiciário através da policia civil dando autoria conhecida aos demais inquéritos já instaurados.
­­­­­­­­­­­­­­­­A partir do momento que se criar um banco de dados nacional, padronizado, que armazene todas as informações necessárias de que a segurança pública necessita e que estas informações sejam compartilhadas com todos os entes da Federação, com certeza teremos muito mais condições para coibir a prática da criminalidade em nosso país. Mas para que tenhamos um sistema eficaz, é necessário que o governo invista na valorização do profissional da segurança pública, para tanto, é necessário investir na qualificação, no treinamento e na remuneração desses profissionais, profissionais estes, comprometidos com a causa da segurança pública.
Acredito que o investimento no material humano não consegue acompanhar o investimento em sistemas. Um dos motivos para tal é a falta de pessoal. Não creio que o Estado esteja esquecendo a qualificação dos profissionais, porém, no meu entendimento muitos profissionais acabam se sentido desmotivados a se capacitarem na operação de novos sistemas em virtude da ausência de qualquer retorno para aqueles que assim o fizeram. Infelizmente, o único retorno a que fazem jus acaba sendo o acréscimo de trabalho por saberem operar com mais eficiência um novo sistema. Enquanto isso, aqueles que não se atualizam não sofrem qualquer prejuízo e sequer são cobrados, restando apenas rotulados como "aquele (a) não sabe fazer nada".
O governo ainda investe muito pouco no sistema de informação, deveríamos ser mais bem treinados para utilizar os melhores sistemas disponíveis atualmente no mercado, pois estamos falando no bem da coletividade, e para isto não deveriam falta de verba, ou outras desculpas esfarrapadas. No mundo atual, existe sistemas excelentes para o trabalho policial, mas em nosso estado por exemplo, ainda é muito precário, sem contar a falta de preparo dos agentes de segurança para manusear os poucos que temos, seja por falta de vontade do policial, seja por falta de investimento do estado.
Durante muito tempo o investimento em informação e em formação ficou em segundo plano. No momento todas as instâncias governamentais (municipal, estadual e federal) estão investindo em informações (inteligência) e também com formação dos integrantes da segurança pública, o investimento é pequeno ainda, mas que já está dando uma outra cara para a segurança pública. Estes cursos oferecidos pelo SENASP são um exemplo, bem como a bolsa formação, porém a mesma pelos requisitos acabou excluindo alguns integrantes, o que acaba por desmotivar.
­Pela minha experiência na polícia civil, acredito que providenciar estatísticas, histórico criminal, eliminar trabalho redundante, aumentar a qualidade da informação, emitir certificados, licenças e permissões e manter acervo de dados históricos são mais fáceis de serem colocados em prática, pois dependem unicamente da Secretaria de Segurança Pública no âmbito dos estados.
Por outro lado, partilhar informações com outros entes públicos, empresas de segurança, mídia e público em geral, parece-me um pouco mais complicado. Primeiro porque muitas vezes a mesma pessoa poder ter vários registros de identidade (um em cada estado da federação), o que dificulta sua identificação no sistema, e segundo porque nem todos os dados podem ser divulgados para o público em geral. Há de se decidir que informações seriam disponibilizadas, e definir níveis de acesso, o que também envolve planejamento e organização.
Acredito que a informação é base para produção do conhecimento, no intuito de com base nos dados coletados, gerir de forma a consolidar esses dados e através de análises específicas propiciar ao gestor público e tomador de decisões bases sólidas de dados fidedignos para atuar na prevenção e busca da redução da taxa de criminalidade. Isto parte da premissa que aqueles que abastecem tais dados num sistema de informação estejam alimentando-o, sobremaneira, de fatos os mais próximos possíveis da realidade vivida por cada setor, região, e/ou fato específico e de forma fidedigna. Somente desta forma, utilizando-se de diversos recursos, múltiplos processos sociais de contagem, medição e interpretação de fatos, fará com que a consolidação de estatísticas possam servir como instrumento para gestão pública e assim, otimizar o papel do gestor público e gerar resultados futuros com bases fundamentadas no saber científico.
Atualmente com as novas ferramentas de gestão pública é possível dinamizar a aumentar a eficiência no âmbito de segurança pública, basta estas ferramentas estarem a dispor do órgãos públicos para executa-los e ao mesmo tempo a parte centra de recolhimento de dados em perfeita sintonia, exemplo disto é o fato que o Ministério da Justiça disponibiliza varias ferramentas para a criação de um banco de dados contudo as instituições não utilizam: ex o soft terra crime alguém aqui já viu ou preencheu os dados desta ferramenta, o fato é este o MJ tem o objetivo mas as instituições não tem a vontade, fato este que resulta em um mau serviço prestado.
Quando as instituições de segurança assumir sua responsabilidade e o governo passar a cobrar a efetiva realização daquilo que foi assinado no convênio de segurança entre governo estadual e governo federal ai quem sabe as práticas objetivando melhor qualificar o profissional que vai utilizar a ferramenta de gestão em segurança iram ser praticadas.
Fazendo uma análise individual dos indicadores, inicialmente é possível observar que a troca/partilha de informações entre os órgãos de Justiça Criminal já existe, contudo a justiça continua morosa, isso devido a outros fatores, como por exemplo, o contingente; Sobre o histórico criminal a Polícia já o faz para buscar elucidar diversos crimes, contudo esse item deve dispor de um certo cuidado, objetivando evitar a antecipação da culpa, devendo observar os princípios que regem a defesa, como o contraditório e ampla defesa. Sobre as estatísticas posso destacar que minha Instituição (Polícia Civil) dispõe de um setor responsável, contudo essas estatísticas ainda não são inclusas na prática policial, salvaguardando as estatísticas empíricas (individual do Policial), que são ainda de grande valia na elucidação de crimes. Sobre trabalho redundante observo a dificuldade da vítima, em registrar um Boletim de Ocorrência, para que um outro dia compareça na mesma DP para prestar depoimento, relatando todo o fato novamente, para outro colega Policial. Sobre os atestados de bons antecedentes acredito que seja um absurdo a Polícia Civil emitir esses tipos de atestados, onde um cidadão acusado, já é “condenado” por maus antecedentes, sem haver o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório, podendo ser absolvido posteriormente em um processo judicial, e sendo prejudicado devido os “relativos” “maus antecedentes”. O acervo do histórico das informações é extremamente importante para buscar dados e informações que auxiliem na elucidação criminal, como por exemplo, dois autores que foram detidos dez vezes cometendo crimes, e, na última vez apenas um deles foi detido, contudo o Policial poderá buscar informações sobre um possível segundo autor. Sobre banco de dados, o de veículos furtados/roubados funciona com excelência, nos dias atuais, mas o de desaparecidos está engatinhando, comparado a sua importância, assim como a armas, que já foi bom, mas hoje em dia é falho, talvez pela complexidade de informações que uma arma de fogo carrega; entre outros bancos de dados bons e ainda ruins.
Síntese do curso - Inicialmente é importante destacar os objetivos que o contemplam. A difusão da importância do gerenciamento das informações relacionadas à Segurança Pública no Brasil. Nesse objetivo já é possível notar a necessidade do Brasil em discutir a melhor maneira de fazer o gerenciamento das informações que trabalha. Não basta o operador da Segurança Pública Nacional confeccionar estudos e discussões sobre o melhor gerenciamento das informações criminais. Junto a isso, se faz necessária também a preparação dos agentes operadores da Segurança Pública Nacional para interagir com as informações criminais. De modo a compreender todo o curso, a primeira aula apresentou a formulação e compreensão de uma metodologia que fizesse com que o agente da Segurança Pública utilize as informações criminais de modo coordenado, metodológico e científico. Na segunda aula foi possível observar o desenvolvimento de sistemas de informações em alguns países, principalmente os europeus, assim, também foi possível compreender a importância dessas informações em cada nação, destacando suas particularidades nacionais, resultando e colaborando nas políticas de segurança pública que cada país necessita. Na aula seguinte foi possível compreender as características dos sistemas de informações gerenciais, como por exemplo, o fornecimento de estatísticas criminais que auxiliam os agentes de Segurança Pública. Ainda, foi possível identificar e reconhecer a importância de indicares sociais de criminalidade que auxiliam nas políticas de Segurança Pública, sendo esses indicadores aqueles que possibilitam definir as dimensões sociais de interesse definidas a partir de escolhas teóricas ou políticas realizadas. Na quarta aula foi possível compreender também os processos de três sistemas de informação gerencial, podendo ser possível estudar ainda alguns exemplos que a Segurança Pública utiliza como sistemas de informações, como por exemplo, a coleta de dados criminais, mais especificamente, o volume de fatos de roubo em um certo lugar de uma cidade. Por fim, a última aula apresentou o ensinamento de elaboração de indicadores sociais, através da confecção de tabelas, gráficos, mapas, e relatórios, retirados do gerenciamento das informações e dos dados criminais coletados.
O curso Uso de Informações na Gestão das Ações de Segurança Pública propõe difundir a importância do uso das informações de segurança pública no gerenciamento estratégico e ainda capacitar os profissionais da área com conceito técnico e instrumental, bem como desenvolver ações criteriosas. A informação é parte fundamental na construção do conhecimento e do saber científico. O uso de técnicas e ferramentas adequadas para o levantamento dos dados específicos são primordiais no desenvolvimento desse paradigma. O gerenciamento de informações criminais é bastante complexo e sofre constantes mudanças, pois os fatores externos como política, economia e características sociais, são elementos que interagem diretamente nesse processo. Uma boa gestão na área de segurança pública, acompanhada de operações integradas, promovem a construção de uma novo ambiente de trabalho. A consciência da gestão profissional e de práticas adequadas das experiências e do conhecimento científico irão estimular o desenvolvimento de sistemas informatizados com alto nível de desempenho operacional e de apoio a decisão.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Processo de descoberta do conhecimento como suporte à análise criminal

Este artigo foi publicado no Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação.
Referência: SILVA, E. R. G. ; ROVER, A. J. . O Processo de descoberta do conhecimento como suporte à análise criminal: minerando dados da Segurança Pública de Santa Catarina. In: International Conference on Information Systems and Technology Management, 2011, São Paulo. Anais da International Conference on Information Systems and Technology Management. São Paulo: FEA, 2011. v. 8.

Resumo: Este artigo pretende apresentar os processos de mineração de textos e dados para dar suporte à análise criminal. Pretende-se vislumbrar a utilização pragmática dos processos no domínio da segurança pública. Como a análise criminal é um dos pilares da gestão integrada em segurança pública, e esta visa formular estratégias para um enfrentamento eficiente das ações criminosas, pode-se destacar que ela precisa de ferramentas capazes de auxiliar no processo de extração do conhecimento dos bancos de dados das instituições de segurança pública.
A extração deste conhecimento ajudará na produção de análises criminais mais embasadas. A mineração de dados, por meio dos processos de Knowledge Discovery in Database (KDD) e Knowledge Discovery Text (KDT), podem ajudar as instituições a gerar análises criminais mais confiáveis e melhorar o entendimento do fenômeno da criminalidade. Estas análises podem também auxiliar as instituições na formulação de estratégias para atuar contra os criminosos de forma integrada e inteligente. A produção de análises criminais pelos analistas é cercada de vários passos, assim como os processos de KDD e KDT, mas o objetivo em comum em ambos é disponibilizar conhecimento para tomada de decisão. Desta forma, este artigo utiliza dados reais da secretaria de segurança pública, mais precisamente dos boletins de ocorrência registrados na polícia civil de Santa Catarina.
Os dados são sobre algumas tipificações de crimes contra a vida. Para manipulação destes dados foi usada a ferramenta WEKA, empregando um algoritmo de associação. O algoritmo utilizado foi o apriori que associou os eventos dos dados das ocorrências registradas. O processo de KDT ajudou a refinar a amostra de dados e o KDD fez as inferências necessárias para colher alguns resultados. Com as associações do apriori se verificou qual a faixa etária entre as vítimas é mais suscetível aos crimes de homicídio, quais horários há maior número de homicídios dolosos e o estado civil das vítimas. Estas informações analisadas e disponibilizadas aos tomadores de decisão podem ajudar no planejamento das instituições que corroboram para a manutenção da segurança pública.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Instituída a carreira única da Polícia Militar do Distrito Federal

Mudanças são necessárias e esta é uma para criar motivação.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 62 da Constituição da República Federativa do Brasil, adota a seguinte medida.Art. 1º Fica instituída a carreira única da Polícia Militar do Distrito Federal a qual incia-se como soldado de 2ª classe e encerra-se como Coronel de Polícia.Art. 2º – A polícia Militar do Distrito federal criará normas e mecanismos para a ascensão profissional.Art. 3º – Unificam-se todos os quadros da Polícia Militar ao Quadro de Policiais Militares Combatentes, exceto o Quadro dos médicos que permanecesse conforme se encontra na lei.Art. 4º – Deixa de existir o número de vagas para promoção, havendo progressão funcional conforme tabela em anexo.Art. 5º – Todos os benefícios contidos nesta lei estendem-se aos policiais militares inativos, da reserva remunerada e as pensionistas.Art. 6º – Deixa de existir o interstício e passa a ter progressão funcional conforme tabela do anexo I.Art. 7º – Estabelece o Mês Março como sendo a data base do reajuste dos Policiais Militares do Distrito Federal.Art. 8º – Institui o reajuste anual para os Policiais Militares no mesmo percentual concedido ao Fundo Constitucional.Art. 9º – A promoção para 2º Ten. será exclusiva dos subtenentes ou, quando não houver subtenente habilitado, deverá ser primeiro Sargento obedecendo ao critério da antiguidade.Art. 10º – Cria-se a gratificação para os policiais militares que estejam exercendo função de monitor, instrutor e ou comandante de pelotões dos cursos de formação e profissionalização.Art. 11º – Cria-se a gratificação de escolaridade para curso acima de 120horas/aulas no mesmo valor pago referente a um serviço voluntário.Art. 12º – Para efeitos do disposto no Inciso I do Art. 86, ficam estabelecidas as equivalências de cursos conforme aplicado nesta lei no Art. 105 aos Bombeiros Militares do Distrito Federal.I – a Curso de Formação de Praças, o Curso de Formação de Soldado;II – a Curso de Aperfeiçoamento de Praças, o Curso de Formação de Sargentos;III – a Curso de Altos Estudos de Praça, o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos;IV – a Curso de Formação, os cursos superiores exigidos para o ingresso dos militares dos Quadros de Oficiais Militares QOPMA e ESPECIALISTAS.Art. 13º – O Policial Militar, quando completar trinta anos de efetivo serviço à Corporação, será promovido automaticamente ao posto ou graduação seguinte na escala hierárquica.Art. 14º – Cria-se a gratificação de escolaridade para os cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado, bacharelado no valor pago referente a dois serviços voluntários por cada certificado apresentado.Art. 15º – Para a progressão funcional ao posto de coronel será exigido os cursos de bacharel em direito, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, Curso de Altos Estudos de Oficiais, curso superior de oficial, que serão ministrados a partir do posto de capitão pela PMDF e CBMDF.Art. 16 – autoriza a venda das licenças especiais e férias não gozadas totall ou parcial para aquisição da casa própria, aquisição de veículos, custear despesas médicas para tratamento de saúde própria ou dependentes, pagamento de dívida com entidade e ou órgãos do governo, aquisição de imóveis. Agora veja a tabela dos vencimentos equiparados aos da polícia civil. Vejam se ficou ruim.TABELA DOS QUADROS DE POSTOS E GRADUAÇÕES DA PMDF E SEUS RESPECTIVOSVENCIMENTOS APÓS A PUBLICAÇÃO DA REESTRUTURAÇÃO em 22 de fevereiro de 2011 10:55.







Coronel PMNÍVEL ÚNICO R$ 23.275,00Tenente-Coronel PM03 ANOS /NÍVEL 03 R$ 21.413,00

02 ANOS/ NÍVEL 02 R$ 20.947,50

01 ANO / NÍVEL 01 R$ 20.482,00

Major PM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 20.016,50

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 19.561,00

01 ANO / NÍVEL 01 R$ 18.852,75

Capitães PM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 18.387,25

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 17.921,75

01 ANO/NÍVEL 01 R$ 17.456,25

Primeiro-Tenente PM03 ANO/NÍVEL 01 R$ 17.400,00

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 17.300,00

01 ANO/NÍVEL 03 R$ 17.223,50

Segundo-Tenente PM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 17.117,00

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 16.687,00

01 ANO/NÍVEL 01 R$ 16.257,00

SubtenentePM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 15.827,00

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 15.361,50

01 ANO/NÍVEL 01 R$14.430.50

1º Sargentos PM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 13.965,00

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 13.499,50

01 ANO/NÍVEL 01 R$ 13.034,00

2º Sargentos PM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 12.568,50

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 11.870,25

01 ANO/NÍVEL 01 R$ 11.404,75

3º Sargentos PM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 10.939,25

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 10.473,75

01 ANO/NÍVEL 01 R$ 10.008,25

Cabos PM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 9.692,70

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 9.310,00

01 ANO/NÍVEL 01 R$ 9.298,00

Soldado PM03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 8.238,20

02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 7.000,00

1 ANO/NÍVEL 01 R$ 5.952,20

Soldado de 2ª classe Receberá o valor de 60% dos vencimentos do Soldado NÍVEL 03 COM TRÊS ANOS DE SERVIÇO. R$ 4.942,28.Esta medida entra em vigor na data de sua publicação e revogam-se todas as disposições em contrário.

domingo, 5 de junho de 2011

Crimes de informática

Uma preocupação que nos ronda é a proteção de nossa vida virtual. Assim, compartilho uma matéria retirada do observatório do Governo Eletrônico.

Os ataques dos hackers e vírus, além de gerar prejuízos nas receitas das corporações também englobam um problema maior, que é a ausência de uma legislação específica para julgar esses crimes. O problema da segurança é ainda maior nas repartições públicas, que ainda caminham para o processo de informatização. E, quando já possuem um banco de dados, não estão preparadas para as visitas indesejáveis. A falta de sistemas de segurança nos órgãos públicos é ainda mais preocupante, assim como a ausência de uma legislação que contemple os crimes cibernéticos, salienta Daniel Brasil, da BH Telecom.
Apesar da tentativa de informatização e investimentos em redes mais seguras estar na pauta dos cartórios e fóruns, ainda é precário a estrutura com que essas entidades lidam com os documentos públicos. Como falar em certificação digital se as entidades interessadas não possuem infra-estrutura adequada para lidar com essa tecnologia?
A polêmica se estende quando uma empresa é invadida por um hacker e tem todo o seu banco de dados clonado. Como agir juridicamente quando no lugar de papéis se têm apenas vestígios de uma invasão virtual? O advogado e diretor de Informática da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais, Alexandre Atheniense distingue os tipos de crimes de informática. Existem os crimes puros (ataques de hackers, acesso não autorizado ao sistema, adulteração de dados) – que ainda não são contemplados por uma legislação específica. E os crimes impuros (roubo de senha e clonagem de uma empresa por um ex-funcionário, por exemplo) – que já constam no Código Penal, apesar de utilizarem a Web como ferramenta de invasão, informa ele.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Oxi, uma nova e devastadora droga se espalha pelo país

Mais uma droga devastadora.
Desde a década de 1980, distante dos grandes centros brasileiros, o estado do Acre convive com a destruição produzida pelo oxi, uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem mais devastadora do que o temível crack.

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pesquisa sobre emprego de SIG

As informações aqui postadas são fruto de Pesquisa pelos alunos do curso de análise criminal da SENASP, sobre utilização de Sistema de Informação Geográfica. A pesuisa foi solicita para ser colocada no fórum de dicussão de conteúdo. Foi solicitado um texto curto e objetivo.

Os nomes dos cursistas foram excluídos, pois apenas as informações pesquisadas são relevantes no momento.

O Estado de Santa Catarina vem utilizando a tornozeleira eletrônica em condenados pela justiça, onde o equipamento o detento que está em prisão domiciliar. As tornozeleiras eletrônicas também se mostram eficazes para recapturar os detentos que não estão dentro de circulação delimitado pela Justiça. Como exemplo foi citado que na madrugada da última terça-feira, um detento da semiliberdade de Criciúma saiu de casa e foi pego pela Polícia Militar em uma região de tráfico e prostituição. A tornozeleira ajudou na prisão.

As informações são passadas à Central de Monitoramento, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, em Florianópolis. No posto, uma equipe controla os passos dos presos usuários das tornozeleiras por meio de programas de rastreamento associados ao Google Maps.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a3091581.xml

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A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão de Santa Catarina (SSPDC-SC), em parceria com a empresa Imagem, está implementando um projeto de prevenção ao crime, tendo como base a utilização de um Sistema de Informações geográficas (GIS).

O projeto utilizará o GIS para mapear as regiões com maior concentração de crimes e saber quais ocorrências são mais comuns em cada localidade.

Com base nestas análises, a Secretaria espera otimizar a gestão da frota policial nas ruas, agilizar os despachos das ocorrências pelas Centrais Regionais de Emergências (CRE) da Secretaria de Segurança Pública, tornando os serviços de ronda e prevenção mais eficazes. O projeto deve ser finalizado no prazo de seis meses e receberá o investimento de cerca de 1,3 milhão de reais.

Fonte: http://jus.uol.com.br/revista/texto/13815/o-controle-jurisdicional-dos-atos-administrativos-discricionarios-com-fundamento-no-principio-da-razoabilidade/3

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Na região metropolitana de Belém do Pará o SIG (Sistema de Informação Geográfica) está senso usado para a indicação de áreas possíveis de se implantar o aterro sanitário.


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Encontrei um artigo sobre Análise Criminal, onde os autores discorrem sobre todo o processo e importância da Análise Criminal, além das utilidades do SIG.

http://www.acors.org.br/index.php?mod=pagina&id=683

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Também há notícias de utilização do SIG por diversas universidades, principalmente no âmbito da agronomia e da agricultura:

www.inf.ufsc.br/~barreto/trabaluno/ICCPitz20011.pdf - Similares

www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/.../Wilson_Jaboticabal2008.pdf

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Um SIG é projetado para aceitar dados de uma grande variedade de fontes, incluindo mapas, fotografias de satélites, textos impressos ou estatísticos. O SIG converte todos os dados geográficos em um código digital e é programado para processar as informações e, em seguida, obter as imagens. O governo canadense criou o primeiro SIG na década de 1960.

Fonte http://www.edumedeiros.com/geografia/sig.php

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O planejamento de transportes envolve o conhecimento e a análise de um conjunto multidisciplinar de informações. Atualmente, estas informações estão dispersas nos diversos órgãos do Governo Federal e organizações não governamentais, ligados ou não, à área de transportes.

Embora existam vários sistemas de informações, há uma carência na disseminação, que facilite o acesso às informações disponíveis para as entidades interessadas em planejar transportes, o acesso às informações disponíveis.

Disponível em: . Acesso em: 24. mar. 2011.

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O planejamento de transportes envolve o conhecimento e a análise de um conjunto multidisciplinar de informações. Atualmente, estas informações estão dispersas nos diversos órgãos do Governo Federal e organizações não governamentais, ligados ou não, à área de transportes.

Embora existam vários sistemas de informações, há uma carência na disseminação, que facilite o acesso às informações disponíveis para as entidades interessadas em planejar transportes, o acesso às informações disponíveis.

Disponível em: . Acesso em: 24. mar. 2011.

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Além dos detentos em semi-liberdade estarem sendo monitorados, a frota toda de viaturas das polícias e do sistema penitenciário de Santa Catarina estão dentro do programa de monitoramento para melhor otimização dos serviços e para estarem presentes nos locais de maior incidência de delinquência em nosso estado. Esperamos que isto melhore um pouquinho a grande falta de efetivo humano.

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O governo do Estado de Santa Catarina, como forma de coleta de informações processadas lançou mão de vários mecanismos. Para tanto foram utilizados quadros, tabelas, gráficos e mapas, com o intuito de obter informações necessárias na elaboração do plano Municipal de saúde. Fonte

http:/www.saude.gov.br

Sala de situação

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É uma tecnologia que envolve todas as áreas de formação, não exige quesito algum para ser aplicada, ou seja, qualquer especialista pode fazer uso de sua tecnologia para beneficiar-se em suas pesquisas ou trabalhos. No entanto para fazer seu uso, é necessário que os conceitos das disciplinas sejam transformados em representações computacionais.

Essas ferramentas computacionais são caracterizadas como sistemas de informações geográficas ou pela sigla SIG,como é mais conhecida,onde permite que seja realizado análises mais complexas e extensas, ao envolver dados de diversas fontes e ao formar bancos de dados georreferenciados. Facilita ainda a possibilidade de automatizar a produção de documentos cartográficos.

Utilizando instrumentos como imagens de satélite, fotografias aéreas, mapas, banco de dados e aplicativos específicos, o geoprocessamento possibilita a geração de análises e informações necessárias para a tomada de decisão rápida e eficaz, constituindo-se, portanto em um importante instrumento no planejamento de ações na área ambiental.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/15901/1/A-Importancia-do-GEOPROCESSAMENTO-na-Auditoria-e-Pericia-Ambiental/pagina1.html#ixzz1HeohSS8c

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Existem vários modelos de dados aplicáveis em SIG (Sistemas de Informação Geográfica). Por exemplo, o SIG pode funcionar como uma base de dados com informação geográfica (dados alfanuméricos) que se encontra associada por um identificador comum aos objectos gráficos de um mapa digital. Desta forma, assinalando um objeto pode-se saber o valor dos seus atributos, e inversamente, selecionando um registro da base de dados é possível saber a sua localização e apontá-la num mapa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_Informa%C3%A7%C3%A3o_Geogr%C3%A1fica

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O SIG está sendo utilizado em Angola, através do Ministério de Obras Públicas, com o objetivo de apoiar o Governo na reabilitação de sua infra-estrutura, bem como no monitoramento e intervenção de desastres naturais.

Segundo a diretora do Gabinete de Informação Geográfica do Ministério das Obras Públicas, Manuela Bezerra, os Sistemas de Informação Geográfica têm sido um instrumento utilizado no auxílio aos governos e instituições para realizarem as suas funções de forma mais eficiente e eficaz.Informou ainda que para a aplicação do sistema, está sendo feito por parte do Ministério um levantamento cartográfico em diferentes escalas, para atualizar as bases de dados com informações relevantes para a implementação do sistema.

Fonte: http://mundogeo.com/blog/2007/11/19/governo-de-angola-implanta-sistema-de-informacoes-geograficas/

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Encontrei na página da internet da Prefeitura de Blumenau, pois lá existe um instituto de cartografia que usa esse sistema que não é permitido ao público acessá-la

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Através do SIG o Governo do Estado de Santa Catarina e UFSC fazem parceria para o por em prática o projeto "Desenvolvimento e Implementação de Metodologia para a Análise de Dados Georeferenciados em Segurança Pública" - Fonte: UFSC.

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A Companhia de Informática do Paraná - Celepar uma moderna estrutura de geoprocessamento, auxiliando o Governo do Estado do Paraná a planejar as atividades e aferis resultados para a tomada de decisões. Dispõe para este fim de uma plataforma de geração e edição de dados geográficos,

A Celepar tornou disponíveis novos recursos para processamento de informações geográficas, ordenamento e gestão territorial, otimização da arrecadação, localização de equipamentos e serviços públicos, geo-marketing , gestão ambiental, gerenciamento de sistema de transportes, comunicação, programas sociais, entre outras funcionalidades.

Os Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), tornaram-se ferramentas indispensáveis de gestão pública, sendo concebidos e desenvolvidos pela Celepar por meio do uso de dados geográficos e do georeferenciamento das bases de dados convencionais já produzidos pelos diversos órgãos de governo.

Fonte: http://www.celepar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=41

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A capacidade de analisar e confeccionar diferentes mapas a partir de grandes volumes de dados complexos de forma automática, permite aos usuários da área de segurança pública, realizar diversos tipos de procedimentos operacionais, que com técnicas tradicionais eram quase impossível ou perderiam muito tempo de execução.

A análise espacial nos concede diversas oportunidades de exploração incomparável em relação a outros tipos de analise que não considerem a atributo geográfico. As possibilidades oferecidas por esse tipo de analise são praticamente ilimitadas. Tais como Analise de zonas quentes de crimes ( áreas de alto grau de incidência de crimes, não são determinadas por limites administrativos) analise da direção, distancia e tempo de recuperação de roubos e furtos, identificação de territórios de gangues; calculo automático de taxas especificas por crimes e área de abrangência; construção de superfície de criminalidade; analise de redes viárias,; planejamento de barreiras policiais; localização rápida de viaturas.

Uso do Geoprocessamento para auxiliar a segurança Pública no Mapeamento da Criminalidade

II Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnologica

II CONNEPI 2007

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O Sistema de Informação Geográfica é o processo de transformação de dados em informações. Está sendo utilizado como instrumento importantíssimo para os gestores públicos, pois não se pode mais administrar sem informações precisas em diversas áreas. Em Santa Catarina vários SIGs estão em funcionamento, o mais atual e dentro da área de Segurança Pública é a tornezeleira eletrônica, em fase experimental.

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O nosso Estado utiliza a tornozeleira eletrônica em condenados pela justiça,o qual lhes dá o direito de prisão domiciliar. Estas tornozeleiras também são muito eficazes para recaptura dos condenados que saem fora do limite de circulação determinado pela justiça.

As informações são passadas à Central de Monitoramento da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, em Florianópolis. Neste posto, uma equipe controla os passos do condenado usuário da tornozeleira por meio de programa de rastreamento associado ao Google Maps.

Fonte: http://www.clicrbs.combr/diariocatarinense.

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O governo do Estado do RGSUL tem ampliado a utilização de novas metodologias, incrementando o uso de ferramentas tecnológicas e de inteligência para o combate à criminalidade. A Brigada Militar, desde 2009, conta com o processamento georreferenciado das ocorrências. As informações são plotadas no google maps, georreferenciando-as e tornando possível a identificação de alguns fatores da incid~encia dos crimes, as regiões onde ocorreram eas suas características. Com tais informações o gestor otimizará os recursos disponíveis, alcançando um mlehor resultado nas ações preventivas e repressivas. Fontes: www.ssp.rs.gov.br, acesso em 31/03/2011. e www.estado.rs.gov.br.

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Estamos aqui falando de SIGs, que contam com a coleta de dados espaciais. Esse Sistema possibilita, de forma rápida, a se chegar a uma decisão adequada. Já que essa ação contará com dados, métodos, pessoas treinadas e tecnologia adequada. Um assunto muito discutido na sociedade hoje é o "MEIO AMBIENTE", questões que passam pela parte da educação, bem como pela parte da criminzalização. Encontramos SIG auxiliando na gestão ambiental da região Xingu - Tapajós.

Sites visitados: Acessados em 31/03/11.

< http: www.levs.marilia.unesp.br- "SIG na prevenção criminal" >.

< www.cetem.gov.br/aquarios/documentos/2007>

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A utilização de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) é extremamente útil à tomada de decisões associadas aos programas de vigilância epidemiológica. O projeto considera a aplicação específica de um sistema SIG para a geografia médica, através da geração de um banco de dados das ocorrências de cânceres no Estado de Santa Catarina– Brasil, documentadas no Hospital de Caridade em Florianópolis/SC. Após a geração do banco de dados, utilizaram-se as ferramentas disponíveis no software Geomedia Professional 5.1 para avaliar espacialmente a correlação entre as ocorrências dos casos de câncer com potenciais fatores sócio-ambientais, resultando em mapas temáticos.

Fonte: http://www.geolab.faed.udesc.br

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O SIG, existente desde 1960 no Canadá, é mais uma ferramenta cada vez mais utilizada em todos os meios de mercado, busca eficiência, qualidade, suporte e agilidade nos ramos das empresas públicas e privadas, buscando tornar cada vez os serviços prestados com maior agilidade e qualidade.

Como o sistema suporta vários outros aplicativos, como mapas, imagens via Satélite, rastreadores e outros meios eficientes, elaborando estatísticas, efetuando comunicação imediata de ocorrências, se faz cada dia mais presente no mercado, o que tem reduzido seu custo e aumentado sua procura.

No setor da segurança pública, hoje temos sistema de transmissão de dados em tempo real, localização de veículos, monitoramento de viaturas e até de presos em regime de liberdade condicional.

Acreditamos que è uma grande ferramenta a auxiliar o Estado no cumprimento de seu mister na área da segurança.

http://www.edumedeiros.com/geografia/sig.php

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Encontrei um artigo escrito por Eduardo Auler e herculano Barreto Filho na interne,t onde foi analisado que mesmo com o uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar à distância presos que receberam benefícios para saída temporária, o índice de evasão do sistema penitenciário não foi reduzido. Um terço dos detentos do regime semiaberto arrancou o equipamento para fugir. O novo sistema foi implantado no dia 11 de fevereiro e, foi colocado em prática, 116 presos receberam o benefício, 38 estão foragidos.

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Temos um grande ponto de análise criminal existente para utilização de produção de conhecimento específica para a gestão da segurança pública. Abaixo link:
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Em Santa Catarina, o Departamento de Administração Prisional (DEAP) estava até pouco tempo atrás, monitorando detentos através de tornozeleiras eletrônicas.

A tornozeleira poderia ser colocada em detentos com prisão domiciliar, ou em regime semi-aberto.

Foi através desse monitoramente, que um detento do município de Criciúma, foi recapturado depois de ter se deslocado a uma área onde há pontos de tráfico de drogas e prostituição. Mesmo tendo sido avisado por voz através da tornozeleira elerônica Preso com tornozeleira eletrônica sai de sua área limite e é

O homem foi alertado pelo comando de voz do aparelho que tinha ultrapassado o limite.

Com o sinal de localização, policiais militares seguiram o homem e o prenderam.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a3099119.xml

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Conselho Nacinal de Justiça lança site para mapear sistema prisional

Quando a esfera do executivo não toma as devidas providências sobre problemas de gestão, ocorre que outros órgãos, no caso do judiciário, se envolvam para resolver questões simples para gerar informações que apoiarão a tomada de decisão frente a certas dificuldades. Um caso típico pode ser verificado na matéria abaixo:
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lançou nesta segunda-feira um site para mapear o sistema prisional do país. Chamado de Geopresídios, o programa está em fase de teste e é abastecido por juízes responsáveis pela execução penal.
O CNJ determinou que todos os dados completos estejam disponíveis em 30 dias.
Atualmente, é possível verificar a quantidade de vagas e estabelecimentos prisionais, população carcerária (masculina e feminina) e percentual de presos provisórios (que aguardam julgamento) em cada Estado. Há ainda detalhes por categorias, como o número de presas grávidas e quantos estudam.
Pelos dados atuais no sistema, no Estado de São Paulo são 166.961 presos e 103.512 vagas em 2.355 estabelecimentos. São 10.705 presas e 156.256 presos.
Os dados do sistema serão atualizadas regularmente a partir das inspeções mensais que os juízes fazem a penitenciárias, cadeias públicas, delegacias, hospitais de custódia e outras unidades do sistema carcerário brasileiro.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 30 de março de 2011

Reflexão - "De volta a vaca fria"


Apresento uma matéria vinculada na mídia e a reflexão do pesquisado da área de segurança pública, José Luiz Gonçalves da Silveira.
Apresento uma matéria vinculada na mídia e a reflexão do pesquisado da área de segurança pública, José Luiz Gonçalves da Silveira.

"De volta a vaca fria"
As medidas compõem um discurso recorrente, eles costumam não sair do campo elucubrativo... mas acredito que estamos melhorando... Há casos que já percorreram muitas etapas do planejamento até a ação.
Um dos problemas reside na falta de um diagnóstico inicial, que visa dar consistência ao planejamento, torná-lo participativo e angariar o compromisso dos órgãos e dos profissionais envolvidos.
Antecipar um Plano, sem os cuidados metodológicos mínimos, dão um "ar" de prepotência e se afasta do foco no resultado.
Assim, estará fadado a não atingir alguns (talvez muitos) de seus objetivos e, principalmente, expressar em suas ações e decisões os compromissos assumidos.
O passo inicial é uma mudança nos estilos de liderança predominantes nas organizações, fortemente influenciado da cultura organizacional vigente até então.
Percebo um claro consenso de onde precisamos chegar, mas não está claro o caminho a trilhar, influenciado por não saber/identificar de onde estamos partindo.

Abaixo notícia comentada!


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PARÁ DEBATE SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO


O secretário de Segurança Pública do Estado, Luiz Fernandes Rocha, participou, na manhã desta segunda-feira, 28, de uma audiência pública promovida pela Assembléia Legislativa do Estado, em Belém. A reunião, solicitada pelo deputado estadual Divino dos Santos, atual presidente da Comissão Permanente de Prevenção às Drogas da Alepa, contou com a presença de diversos parlamentares, representantes da sociedade civil e dirigentes do Sistema Estadual de Segurança Pública.
"Nosso objetivo maior é estabelecer um fórum de discussão mais amplo onde legisladores, autoridades e cidadãos paraenses possam debater temas importantes para a sociedade, como a violência, a criminalidade e a segurança no Estado do Pará", frisou o deputado Divino dos Santos, que abriu os pronunciamentos feitos durante a sessão. A cúpula da segurança pública do estado reforçou as diretrizes do atual governo para o combate à criminalidade - que inclui o reaparelhamento das polícias, a valorização da atividade policial e a implantação de uma cultura de paz - e expôs o cronograma de ações que prevê o trabalho integrado dos organismos de segurança (polícias Civil, Militar, rodoviária federal e estadual e Guarda Municipal).
"É preciso combater de forma enérgica e rigorosa o tráfico de drogas, que patrocina o crime no nosso Estado. Durante anos, vários governos se omitiram e ignoraram a gravidade deste tema. Por isso louvo a iniciativa desta Casa e do deputado Divino dos Santos, de promoverem esse debate", discursou o deputado Celso Sabino. O representante do Tribunal de Justiça do Estado, juiz Raimundo Moisés Flexa, reforçou o posicionamento dos parlamentares. "Não há política de segurança pública no país e é preciso dar uma resposta urgente e imediata à sociedade para o problema da violência e da criminalidade".
"Esse mal chamado tráfico de drogas tem destruído famílias e gerações de jovens e, principalmente, a perspectiva de vida de um número absurdo de pessoas", comentou o presidente do Comitê das ONGS Antidrogas do Pará, Walmir Gomes. "Essa audiência deve resultar em ações concretas, e, nesse contexto, cada um de nós tem um papel importante no enfrentamento à criminalidade. Famílias, escolas, igrejas e os poderes constituídos podem, juntos, mudar o cenário atual do tráfico de entorpecentes no Pará", ressaltou o delegado da Polícia Federal Raimundo Soares de Freitas.
"O combate à criminalidade tem dois divisores: a promoção de políticas públicas e sociais e a ação mais repressiva para o enfrentamento à violência gerada pelo tráfico de drogas. Nesse aspecto, a união de esforços das polícias, do Ministério Público e do Judiciário é essencial", destacou o promotor de justiça Luiz Márcio Teixeira.
Diante das considerações feitas pelos parlamentares, o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, citou os fatores que contribuem para a "deterioração da ordem pública, como a consolidação do mercado de drogas ilícitas e a baixa efetividade do sistema de justiça criminal". Entre as medidas que visam conter o avanço da criminalidade no estado, destacou a reestruturação da inteligência policial, a aproximação das diversas corregedorias do Sistema de Segurança Pública, a integração das informações e do planejamento operacional entre as forças policiais e a implantação de políticas de prevenção social da criminalidade.
Para o combate específico ao tráfico de drogas, Luiz Fernandes informou que a Segup já está promovendo uma grande reestruturação na atividade de inteligência do Sistema de Segurança, além do levantamento completo dos pontos de vendas de drogas e do cumprimento de um número expressivo de mandados de prisão.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Luiz Fernandes Rocha, participou, na manhã desta segunda-feira, 28, de uma audiência pública promovida pela Assembléia Legislativa do Estado, em Belém. A reunião, solicitada pelo deputado estadual Divino dos Santos, atual presidente da Comissão Permanente de Prevenção às Drogas da Alepa, contou com a presença de diversos parlamentares, representantes da sociedade civil e dirigentes do Sistema Estadual de Segurança Pública.
"Nosso objetivo maior é estabelecer um fórum de discussão mais amplo onde legisladores, autoridades e cidadãos paraenses possam debater temas importantes para a sociedade, como a violência, a criminalidade e a segurança no Estado do Pará", frisou o deputado Divino dos Santos, que abriu os pronunciamentos feitos durante a sessão. A cúpula da segurança pública do estado reforçou as diretrizes do atual governo para o combate à criminalidade - que inclui o reaparelhamento das polícias, a valorização da atividade policial e a implantação de uma cultura de paz - e expôs o cronograma de ações que prevê o trabalho integrado dos organismos de segurança (polícias Civil, Militar, rodoviária federal e estadual e Guarda Municipal).
"É preciso combater de forma enérgica e rigorosa o tráfico de drogas, que patrocina o crime no nosso Estado. Durante anos, vários governos se omitiram e ignoraram a gravidade deste tema. Por isso louvo a iniciativa desta Casa e do deputado Divino dos Santos, de promoverem esse debate", discursou o deputado Celso Sabino. O representante do Tribunal de Justiça do Estado, juiz Raimundo Moisés Flexa, reforçou o posicionamento dos parlamentares. "Não há política de segurança pública no país e é preciso dar uma resposta urgente e imediata à sociedade para o problema da violência e da criminalidade".
"Esse mal chamado tráfico de drogas tem destruído famílias e gerações de jovens e, principalmente, a perspectiva de vida de um número absurdo de pessoas", comentou o presidente do Comitê das ONGS Antidrogas do Pará, Walmir Gomes. "Essa audiência deve resultar em ações concretas, e, nesse contexto, cada um de nós tem um papel importante no enfrentamento à criminalidade. Famílias, escolas, igrejas e os poderes constituídos podem, juntos, mudar o cenário atual do tráfico de entorpecentes no Pará", ressaltou o delegado da Polícia Federal Raimundo Soares de Freitas.
"O combate à criminalidade tem dois divisores: a promoção de políticas públicas e sociais e a ação mais repressiva para o enfrentamento à violência gerada pelo tráfico de drogas. Nesse aspecto, a união de esforços das polícias, do Ministério Público e do Judiciário é essencial", destacou o promotor de justiça Luiz Márcio Teixeira.
Diante das considerações feitas pelos parlamentares, o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, citou os fatores que contribuem para a "deterioração da ordem pública, como a consolidação do mercado de drogas ilícitas e a baixa efetividade do sistema de justiça criminal". Entre as medidas que visam conter o avanço da criminalidade no estado, destacou a reestruturação da inteligência policial, a aproximação das diversas corregedorias do Sistema de Segurança Pública, a integração das informações e do planejamento operacional entre as forças policiais e a implantação de políticas de prevenção social da criminalidade.
Para o combate específico ao tráfico de drogas, Luiz Fernandes informou que a Segup já está promovendo uma grande reestruturação na atividade de inteligência do Sistema de Segurança, além do levantamento completo dos pontos de vendas de drogas e do cumprimento de um número expressivo de mandados de prisão.
Fernandes falou ainda sobre os novos projetos para a área, como a implantação da Divisão de Homicídios, a modernização e terceirização do atendimento do Centro Integrado de Operação (CIOP) e a aquisição de 1.200 novos veículos para os órgãos de segurança em todos os municípios paraenses. Também estão previstas a compra de 4 helicópteros para potencializar e assegurar uma resposta imediata às ações operacionais das polícias, a criação da Base do Grupamento Fluvial Integrado e da Unidade Pró-Paz (UPP) e a realização de concurso público para 1.060 policiais militares e 500 civis.
Até o final deste ano, os investimentos em segurança pública realizados pelo Governo do Estado devem chegar a aproximadamente R$ 140 milhões, segundo o titular da Segup.
Lene Alves - Ascom/Segup

Fonte da notícia: http://policiacivildopara.blogspot.com/2011/03/assembleia-legislativa-do-para-debate.html