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terça-feira, 27 de abril de 2010

Gestão do conhecimento é uma necessidade


A passagem do século XX para o XXI trouxe consigo inúmeras mudanças, e elas aconteceram nas mais diversas áreas do conhecimento. Entretanto, observaram-se mudanças contundentes nas áreas econômica, política, social, tecnológica e cultural. Com estas mudanças, as sociedades passaram a se readaptar aos novos cenários, entrando em uma época de modernidades, onde a informação é força motriz dentro de um novo paradigma que se convencionou chamar de sociedade do conhecimento.
Na sociedade do conhecimento, a tecnologia ruge de forma intensa e dá a cadência ao desenvolvimento em vários setores, principalmente os econômicos, mas outros são afetados com maior ou menor intensidade. Nesta sociedade, dados e informação são utilizados de forma relevante pelo trabalhador do conhecimento que atua frente a conjunturas definidas e procura resolver os problemas com eficiência para a organização.
Davenport (2006, p. 10) enfatiza que os “trabalhadores do conhecimento têm níveis elevados de expertise, escolaridade ou experiência e seu objetivo principal no trabalho envolve a criação, a distribuição ou a aplicação do conhecimento.”
Desta forma, este trabalhador procura superar as adversidades através do elevado conhecimento das situações que circundam os problemas da instituição.
Dentro desta perspectiva, o capital intelectual das organizações deve ser minerado e lapidado pelas instituições. O investimento no corpo funcional deve ser constante e ser desenvolvido da base ao topo da instituição. Todos devem estar imbuídos do principal objetivo da instituição e agir para atingir este objetivo.
Entretanto, para atuar de forma intensiva e trazer benefícios à organização, a gestão do conhecimento é necessária para o trabalhador do conhecimento e, consequentemente, para a organização. Para explicitar uma definição sobre gestão do conhecimento, pode-se utilizar a definição de Terra (2006, p. 3), onde se lê que:
Gestão do Conhecimento (GC) significa organizar as principais políticas, processos e ferramentais gerenciais e tecnológicos à luz de uma melhor compreensão dos processos de geração, identificação, validação, disseminação, compartilhamento, uso e proteção dos conhecimentos estratégicos para gerar resultados (econômicos) para a empresa e benefícios para os colaboradores internos e externos (stakeholders).
Terra (2003) coloca que a GC deve gerar resultados econômicos para as empresas, mas, se transportarmos o conceito para a esfera pública, a eficiência no serviço público prestado ao cidadão é o ponto fundamental.
Por este prisma, a CG tem como escopo gerar um ambiente ágil para resolução de problemas, aumentar a competitividade, disponibilizar serviços com eficiência, reformular processos inadequados e mudar a visão estratégica, tática e operacional das organizações, sejam elas públicas ou privadas. A figura 1 dá uma ideia mais abrangente dos objetivos da GC.

Este novo paradigma mudou e vem mudando drasticamente a atuação dos países, dos estados, dos municípios, das empresas e das organizações, atingindo, sem distinção, as esferas pública e privada no mundo. As organizações que se adequaram estão à frente no processo e se tornaram mais competitivas enquanto empresas privadas; e, eficientes, enquanto órgãos públicos.
É importante destacar que conhecimento é fundamental para todas as organizações, mas, sem uma gestão eficiente desse conhecimento, ele pode tornar-se um problema, pois informação demais sem a devida organização é também desinformação.
Fonte: SILVA, Edson Rosa Gomes da. Gestão Integrada de Segurança Pública. In: SILVA, Edson Rosa Gomes da; RUSCHEL, Aírton José; BARBI, Eron. Material didático on-line da disciplina Análise Criminal e Gestão Estratégica em Segurança Pública do Curso de Especialização em Gestão Integrada da Segurança Pública. Palhoça:  UnisulVirtual, 2010.

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